Quando o texto está centrado no fato, no acontecimento, diz-se que se trata de uma narração. Palavra derivada do verbo narrar. Narração é o ato de contar alguma coisa. Novelas, romances, contos são textos basicamente narrativos. Os elementos de um texto narrativo são os seguintes:
a) Narrador
É aquele que narra, conta o que se passa supostamente aos seus olhos. Quando participa da história, é chamado de narrador-personagem. Então a narrativa fica, normalmente, em 1ª pessoa
b) Personagens
São os elementos, usualmente pessoas, que participam da história. Mas os personagens podem ser coisas ou animais.
c) Enredo
É a história propriamente dita, a trama desenvolvida em torno dos personagens.
d) Tempo
O momento em que a história se passa. Pode ser presente, passado ou futuro.
e) Ambiente
O lugar em que a trama se desenvolve. Pode, naturalmente, variar muito, no desenrolar da narrativa.
domingo, 7 de março de 2010
Discurso
Os personagens que participam da história evidentemente falam. É o que se conhece como discurso. O discurso pode ser:
a) Direto
O narrador apresenta a fala do personagem, na íntegra, palavra por palavra. Geralmente se usam dois pontos e travessão.
O professor disse ao aluno: - Normalmente, quem joga lixo no chão são pessoas com baixo grau de informação.
b) Indireto
O narrador incorpora à sua fala a fala do personagem. O sentido é o mesmo do discurso direto, porém é utilizada uma conjunção integrante (que ou se) para fazer a ligação. Veja:
O professor disse ao aluno que, normalmente, quem joga lixo no chão são pessoas com baixo grau de informação.
c) Indireto livre
É praticamente uma fusão dos dois anteriores. Percebe-se a fala do personagem, porém sem os recursos do discurso direto (dois pontos e travessão) nem do discurso indireto (conjunções que ou se). Observe:
O novo professor caminhava, pensativo, pelos corredores do colégio. Será que nesta escola os alunos já têm uma boa formação ou ainda jogam lixo no chão?
a) Direto
O narrador apresenta a fala do personagem, na íntegra, palavra por palavra. Geralmente se usam dois pontos e travessão.
O professor disse ao aluno: - Normalmente, quem joga lixo no chão são pessoas com baixo grau de informação.
b) Indireto
O narrador incorpora à sua fala a fala do personagem. O sentido é o mesmo do discurso direto, porém é utilizada uma conjunção integrante (que ou se) para fazer a ligação. Veja:
O professor disse ao aluno que, normalmente, quem joga lixo no chão são pessoas com baixo grau de informação.
c) Indireto livre
É praticamente uma fusão dos dois anteriores. Percebe-se a fala do personagem, porém sem os recursos do discurso direto (dois pontos e travessão) nem do discurso indireto (conjunções que ou se). Observe:
O novo professor caminhava, pensativo, pelos corredores do colégio. Será que nesta escola os alunos já têm uma boa formação ou ainda jogam lixo no chão?
sábado, 6 de março de 2010
Classificação das orações subordinadas substantivas
Objetiva direta
Aquela que funciona como objeto direto da principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio de preposição, indicando o alvo sobre o qual recai a ação do verbo. Veja:
Bruna pediu que todos fizessem silêncio.
Isabela falou que Karina não veio.
Objetiva indireta
Funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, com auxílio de preposição, indicando o alvo do processo verbal.
Precisava de que o ajudassem.
Gostou de todos presentes.
Subjetiva
A que funciona como sujeito da principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada. Há vários tipos.
I - Quando, na principal, há verbo de ligação e um adjetivo.
Ex.: É necessário que estude bastante.
II- Com verbos unipessoais (parece, urge, basta, convém, etc.) na principal.
Verbos unipessoais são aqueles que só podem ser conjugados na terceira pessoa.
Ex.: Basta que digam uma palavra.
III - Com a partícula apassivadora se na principal:
Ex.: Explicou-se que haveria alterações.
Predicativa
Aquela que funciona como predicativo da oração principal; só ocorre depois de verbo de ligação:
Verbo de ligação é aquele não indica ação, e faz a ligação entre dois termos - o sujeito e o predicativo. (ser, estar, continuar, etc)
Ex. Minha ideia é que façamos um pacto.
A verdade é que adoro meus alunos.
Completiva nominal
Aquela que funciona como complemento nominal da principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal através de preposição.
Ex. Tenho certeza de que conseguiria.
Apositiva
A que funciona como aposto; geralmente aparece depois de dois-pontos. Está sempre ligada a um nome da oração principal, sem uso de preposição e sem mediação de verbo de ligação.
Ex.: Só queria uma coisa: que o compreendessem.
Aquela que funciona como objeto direto da principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio de preposição, indicando o alvo sobre o qual recai a ação do verbo. Veja:
Bruna pediu que todos fizessem silêncio.
Isabela falou que Karina não veio.
Objetiva indireta
Funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, com auxílio de preposição, indicando o alvo do processo verbal.
Precisava de que o ajudassem.
Gostou de todos presentes.
Subjetiva
A que funciona como sujeito da principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada. Há vários tipos.
I - Quando, na principal, há verbo de ligação e um adjetivo.
Ex.: É necessário que estude bastante.
II- Com verbos unipessoais (parece, urge, basta, convém, etc.) na principal.
Verbos unipessoais são aqueles que só podem ser conjugados na terceira pessoa.
Ex.: Basta que digam uma palavra.
III - Com a partícula apassivadora se na principal:
Ex.: Explicou-se que haveria alterações.
Predicativa
Aquela que funciona como predicativo da oração principal; só ocorre depois de verbo de ligação:
Verbo de ligação é aquele não indica ação, e faz a ligação entre dois termos - o sujeito e o predicativo. (ser, estar, continuar, etc)
Ex. Minha ideia é que façamos um pacto.
A verdade é que adoro meus alunos.
Completiva nominal
Aquela que funciona como complemento nominal da principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal através de preposição.
Ex. Tenho certeza de que conseguiria.
Apositiva
A que funciona como aposto; geralmente aparece depois de dois-pontos. Está sempre ligada a um nome da oração principal, sem uso de preposição e sem mediação de verbo de ligação.
Ex.: Só queria uma coisa: que o compreendessem.
sexta-feira, 5 de março de 2010
O que são orações subordinadas substantivas?
Orações subordinadas substantivas
São aquelas que representam termos sintáticos típicos do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto). Geralmente são iniciadas por uma conjunção integrante (que e se) ; às vezes, por um advérbio (onde, como, etc) ou por um pronome (quem, qual, etc.)
Há uma dica para reconhecer que a oração é subordinada substantiva: trocá-la pela palavra isto. É a única oração que permite tal troca. Veja os exemplos:
Isabela falou que estava cansada.
Isabela falou isto
Como o isto seria objeto direto de falou, a oração que estava cansada é subordinada substantiva, objetiva direta.
São aquelas que representam termos sintáticos típicos do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto). Geralmente são iniciadas por uma conjunção integrante (que e se) ; às vezes, por um advérbio (onde, como, etc) ou por um pronome (quem, qual, etc.)
Há uma dica para reconhecer que a oração é subordinada substantiva: trocá-la pela palavra isto. É a única oração que permite tal troca. Veja os exemplos:
Isabela falou que estava cansada.
Isabela falou isto
Como o isto seria objeto direto de falou, a oração que estava cansada é subordinada substantiva, objetiva direta.
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